Sistema de drenagem de Estádios Olímpicos usam ACO

Investimento em tecnologia foi uma das tônicas importantes nas obras de infraestrutura que atenderam a milhares de pessoas durante as Olimpíadas e incluem centros de treinamento, estádios, pistas, quadras, espaços de convivência e uma profunda mudança no transporte público do Rio de Janeiro. O Grupo ACO participou do evento pela décima segunda vez, com sistemas profissionais de drenagem em diferentes aplicações: canais que coletam água das ruas na cidade, dentro dos estádios olímpicos e no complexo de transporte público como o VLT e o BRT.

O Maracanã recebeu uma quantidade expressiva de canais de concreto polímero ACO ao redor do estádio. O Parque Olímpico, diversas Arenas, Centros de Tênis, a pista de BMX e o Campo de Hóquei no Complexo Deodoro também contaram com canais ACO.

Os projetos de mobilidade ganharam muito destaque, já que envolveram a integração de diferentes modais de transporte. No VLT, por exemplo, a tecnologia de drenagem sob os trilhos, que garante a segurança necessária para o trânsito do veículo, são da ACO. A marca é a única a fabricar uma solução exclusivamente voltada para essa função. Integrado aos metrôs, trens, barcas, redes de ônibus, teleféricos e o BRT, a nova estrutura de transporte objetivou reduzir o volume de carros que circulam na cidade.

TransOeste e TransOlímpica também contam com canais de drenagem ACO e todos esses diferentes modais ligaram as regiões Oeste, Centro e Sul da cidade, viabilizando o deslocamento entre as áreas das competições.

A ACO também está presente na drenagem da Praça Mauá, no pátio do Museu do Amanhã, cartão postal famoso nas fotos de redes sociais durante os Jogos e que está localizado no Porto Maravilha (centro do Rio de Janeiro). Também se encontram os sistemas de drenagem no Aeroporto Internacional Galeão, porta de entrada das Olimpíadas, que ajudam na gestão da água no pátio de aeronaves e nos estacionamentos.

Além de sofisticados, os projetos de drenagem estão alinhados à tecnologia internacional exigida para a realização do evento, que tem 27 dias de competição e consolidaram a macro infraestrutura criada como um legado visto por 206 países, em quatro regiões cariocas: Barra, Copacabana, Deodoro e Maracanã.

Um ponto de alerta é que, segundo levantamento global da Unicef e da World Health Organization (WHO), divulgado em julho de 2015 a falta de progresso nos serviços de saneamento básico poderia “zerar” os avanços obtidos com o maior acesso a água potável no mundo, especialmente nas áreas de saúde pública e sobrevivência infantil.A Unesco apontou que, mantendo os padrões atuais de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit de abastecimento de água de 40%. Portanto, os projetos de drenagem devem possibilitar o reuso, preservação e o tratamento da água.

“Quando você capta a água e direciona o seu escoamento, minimiza o impacto que uma chuva forte pode causar na malha urbana. Vemos que a drenagem projetada na maioria das grandes cidades não previa mudanças climáticas como as que estamos vivendo. Responsabilizar-se por essa destinação é uma tendência e uma maneira de repensar não só os espaços urbanos, mas também a preservação da água”, explica o engenheiro, Fernando Hermann Wickert.

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